Um paraíso, uma vergonha, um local de lazer. Sete mil pessoas tem como fonte de abastecimento direta e fonte de renda, e mais de 200 mil pessoas dependem dele como fonte indireta de água para beber. Muita gente depende dele para sobreviver, Pitimbu, com um curso d'água de 32 km serpenteando entre os municípios de Macaíba, Parnamirim e Natal, e que hoje é a preocupação de muita gente que se importa com
a natureza.
O Pitimbu serve hoje como uma das principais fontes de abastecimento da lagoa do Jiqui, onde desagua, e de onde são retirados cerca de 30% da água consumida na capital. Ao mesmo tempo, seu leito é ponto de diversão para muitos moradores das três cidades, porém funciona também como local de despejo de lixo e dejetos, sem contar outras agressões que sofre, como o desmatamento e a ocupação irregular das margens.
ANTIGAMENTE
Se fossemos viajar no tempo para ver o rio Pitimbu antigamente, iríamos ver algo totalmente diferente:
Possuía muitos peixes e alguns jacarés de pequeno porte, servia de lazer para muitas crianças, mas a população começou a poluir e modificou completamente o rio.
FUTURAMENTE
Dez anos é o tempo estimado para recuperar a área degradada com o assoreamento do rio Pitimbu, entre Natal e Parnamirim, e com as características da vegetação original.É o tempo de maturação das mudas de floresta nativa que estão sendo plantadas pelo Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (DNIT), durante seis meses, tempo que vai durar a intervenção direta prevista no Plano de Recuperação da Área Degradada.